
"Os homens podem dividir-se em dois grupos: os que seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a criticar."
( Sêneca )
Parece que todos temos a capacidade de saber absolutamente de tudo, não somente a respeito dos outros, mas muitas vezes a respeito de nós mesmo, e nos tornamos críticos e autocríticos, e essa capacidade nos levar a procurar o tempo todo respostas para tudo antes mesmo de ouvirmos, escutarmos e entendermos o contexto e a circunstância.
É certo dizer, que uma boa crítica é sempre bem vinda, principalmente por causa da sua capacidade de nos tirar da zona de conforto, porém isso só é construtivo e produtivo quando esta crítica trás consigo 4 fatores essenciais:
- Consciência;
- Responsabilidade;
- Mudança;
- Transformação.
Uma crítica que não venha seguida de uma contribuição de crescimento e desevolvimento, torna-se apenas uma atitude excessiva de mostrar defeitos, erros e fracassos em si mesmo e nos outros e demonstra também um excesso de arrogância, presunção e mecanismos de defesa e transferência de comportamentos desconhecidos em si mesmo (comportamentos sombra), evitando assim a própria dor, sofrimento e desconforto.
"Criticar os outros é algo muito perigoso; nem tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito. "
( Harold Medina )
O crítico excessivo trás consigo normalmente um exército invisível de seguidores, onde termos como:
- "A maioria não...";
- "Todo mundo...";
- "Nós...";
- "Ninguém...";
E ainda tem uma tendência a usar o passado como argumento para sua crítica e pessimismo exacerbado o que gera no fim mais culpa, ansiedade e estresse.
Toda crítica, como dito anteriormente é de extrema importância, quando ela vem seguida de:
- Contribuição;
- Ideia;
- Planejamento;
- Método;
- Apoio.
Ao criticar, faça uma breve reflexão e responda:
- Qual a minha real intenção em criticar?
- Ao criticar estou ciente do que é um fato e uma opinião?
- Minhas críticas tem por objetivo contribuir e ajudar no crescimento e bem comum?
- Ao criticar eu normalmente compartilho meus pontos de vista?
- Estou preparado para participar e contribuir antes mesmo de criticar?
Para saber o nível do seu sabotador é preciso enfrentar algumas questões e descobrir se:
1. Que informação este sabotador me transmite e o que eu sinto?
2. Este sabotador alimenta meus pensamentos e o que eu sinto?
3. A que tipo de crença este sabotador está ligado?
4. Há algo no meu passado que alimenta esse sabotador?
5. Esse sabotador é uma ameaça à minha existência e mostra-se como barreira difícil de ultrapassar?
De 1 a 10 o quanto você tem se esquivado do que realmente importa na sua vida?
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